É UM IMPORTANTE FATOR DE AVALIAÇÃO PARA O INFARTO DO MIOCÁRDIO (IM),HIPERTENSÃO ARTERIAL, RESISTÊNCIA A INSULINA E
HIPERTRIGLICERIDEMIA, MESMO NOS CASOS DE SÍNDROME METABÓLICA, ONDE OS
PRINCIPAIS GATILHOS SÃO OBESIDADE VISCERAL, ABDOMINAL, CENTRAL, DIABETES MELLITUS TIPO 2 ENTRE OUTROS.
As relações entre a massa de tecido adiposo, gordura (obesidade) intra abdominal,visceral,central abdominal e medida objetivamente ginóide (ginecóide) ou em formato mais feminino, (formato de pêra-feminóide), tanto em homens como em mulheres, tem o risco potencial de infarto do miocárdio (IM) tendo sido pouco investigada. Pesquisas tem sido efetuadas recentemente com o objetivo de verificar estas características, e suas associações entre a distribuição da gordura corporal e o risco de infarto do miocárdio , muito comum no caso de obesidade intra abdominal, principalmente ligadas a síndrome metabólica e seus componentes. Em pesquisa recente foi observada a localização total e regional da gordura corporal com estas características, através da medição utilizando absortometria (aparelho idêntico ao que fazemos Densitometria Óssea, e que também é possível quantificar a gordura corporal) por dupla emissão de raios-X (DEXA) em 2336 mulheres e 922 homens, dos quais 104 em seguida sofreram um infarto do miocárdio durante uma média de tempo de acompanhamento de 7,8 anos aproximadamente.
Nas mulheres, o mais forte indicador, independente de infarto do miocárdio, foi a razão de apresentarem gordura abdominal, para as que apresentavam o formato corporal mais magro nos membros superiores típicos de mulheres com características ginecóides ou ginóide, com aumento de massa de gordura adiposa principalmente na região abdominal, após levar em consideração o ajuste para a idade e tabagistas. Esta relação também apresentou uma forte associação com a hipertensão, intolerância à glicose e hipertrigliceridemia, características que pode estar presente na síndrome metabólica. Em contraste, a proporção de pessoas que apresentavam a distribuição total de gordura com característica ginóide, ginecóide ou formato de pêra foram associadas com um risco reduzido de IM (infarto do miocárdio), que apresentavam redução do risco de hipertensão, redução do risco de intolerância à glicose e hipertrigliceridemia , bem como não apresentavam gordura abdominal muito pronunciada. Nos homens, a distribuição de tecido gorduroso (adiposo) , na forma ginóide, ginecóide ou formato de pêra, foi associado com uma diminuição do risco de IM (infarto do miocárdio),já o tecido gorduroso abdominal aumentado foi associado com hipertrigliceridemia.
Apesar da síndrome metabólica ser um fator agravante para o risco cardiovascular, quando ocorre um aumento do quadril maior que o da cintura, apresentavam uma maior relação quadril/cintura(R Q/C), portanto o risco é menor para infarto do miocárdio. Apesar da síndrome metabólica ser um fator agravante para o risco cardiovascular, quando ocorre um aumento do quadril maior que o da cintura, apresentavam uma maior relação quadril/cintura(R Q/C), portanto o risco é menor para infarto do miocárdio.
Dr João Santos Caio Jr
Endocrinologia-Neuroendocrinologia
CRM: 20611
Dra Henriqueta V.Caio
Endocrinologia - Medicina Interna
CRM: 28930
Como Saber Mais:
1. A relação quadril maior que o abdômen, pode dificultar o infarto do miocárdio mesmo com leve gordura visceral?
2. A hipertensão arterial pode estar relacionada com infarto do miocárdio?
http://hipertensaoarterial2.blogspot.com
3. A gordura visceral pode levar ao aumento de triglicerides?
3. A gordura visceral pode levar ao aumento de triglicerides?
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Referências Bibliográficas:
International Journal of Obesity (2010) 34, 1752–1758; doi:10.1038/ijo.2010.102; published online 25 May 2010
P Wiklund, F Toss, J-H Jansson, M Eliasson, G Hallmans, A Nordström, P W Franks and P Nordström
1. Department of Surgical and Perioperative Sciences, Sports Medicine Unit, Umeå University, Umeå, Sweden
2. Department of Community Medicine and Rehabilitation, Geriatric Medicine, Umeå University, Umeå, Sweden
3. Department of Community Medicine and Rehabilitation, Rehabilitation Medicine, Umeå University, Umeå, Sweden
4. Department of Medicine-Geriatric, Skellefteå County Hospital, Skellefteå, Sweden
5. Department of Public Health and Clinical Medicine, Medicine, Umeå University, Umeå, Sweden
6. Department of Medicine, Sunderby Hospital, Luleå, Sweden
7. Department of Public Health and Clinical Medicine, Nutrition Research, Umeå University, Umeå, Sweden.
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